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Símbolos da JMJ ficam no Brasil até 6 de agosto

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O Dia

Cruz Peregrina e Ícone de Nossa Senhora percorrerão cerca de 30 unidades prisionais e de correção socioeducativa

Rio - A Cruz Peregrina e o Ícone de Nossa Senhora continuarão percorrendo presídios e unidades de correção socioeducativas até 6 de agosto, quando retornam ao Vaticano. A informação foi dada nesta quinta-feira, em coletiva no Media Center da Jornada Mundial da Juventude Rio2013, pelo diretor-executivo da pré-Jornada, Padre Jefferson Merighetti. Ele justificou a medida como forma de fortalecer os laços e continuar com os jovens que vivem nessas condições mesmo após o evento.

“A esperança está em déficit em muitos lugares da sociedade. Temos que conduzir a esperança a muitos lugares, para as famílias e para a prisão também”, afirmou Merighetti. De acordo com ele, a expectativa é que os símbolos ainda percorram mais de 30 presídios, inclusive do Complexo de Bangu. Nesta última etapa, a organização do evento assumiu o compromisso de focar as ações com os símbolos na realidade carcerária. “Sinaliza nosso carinho especial a todos que trabalham na Pastoral Carcerária e às pessoas que vivem essa realidade”, completou.


Durante a coletiva, foi mencionado o interesse da Igreja Católica em ampliar sua capacidade de atendimento nas prisões. Essa atuação ainda é limitada pela legislação que autoriza o trabalho missionário nas unidades prisionais. Segundo o Padre Walnei de Moura Antunes, representante da Igreja na Seap, por lei, cada organização religiosa pode cadastrar até seis agentes por unidade. Como o critério para a identificação das religiões é o CNPJ, a Igreja Católica acaba subrepresentada.

“Ao contrário de outras organizações religiosas, a Igreja Católica tem apenas um CNPJ. Há apenas uma diferenciação no último número por paróquia, que não é reconhecido pela Secretaria”, explicou Antunes.

Para a Vice-Coordenadora da CNBB Leste 1, Vera Lucia Alves, o problema pode ser resolvido com a autorização da Seap para o credenciamento por paróquia. “O Brasil tem meio milhão de presos. É a quarta população carcerária do mundo. É um trabalho difícil, que exige parceria”, afirmou.

Na sexta-feira, o Papa Francisco encontrará com cinco jovens detentos que cumprem medidas socioeducativas no Palácio Arquiepiscopal São Joaquim, no Rio de Janeiro. “Que a visita do Papa Francisco ajude a Pastoral Carcerária a ser mais perseverante”, resumiu o Padre Walnei de Moura Antunes, representante da Igreja na (Seap). Vera Lúcia completou: “Com a visita do Papa, tenho certeza, vamos conseguir derrubar muitas barreiras”.


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