Rio - A presidente Dilma Rousseff comentou, nesta quinta-feira, através de sua conta no Twitter sobre a greve de policiais militares da Bahia. A presidente declarou apoio ao governo baiano e seu representante, companheiro de partido de Dilma. "Autorizei o envio de tropas federais para dar apoio à segurança pública e garantir a paz na #Bahia. É inadmissível que a segurança da população baiana fique em risco", escreveu a presidente. E completou: "O governador @jaqueswagner tem todo o apoio do meu governo para garantir segurança à população da Bahia".
O gov @jaqueswagner tem todo o apoio do meu governo p/ garantir segurança à população da Bahia
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 17 abril 2014
É inadmissível que a segurança da população baiana fique em risco.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 17 abril 2014
Autorizei o envio de tropas federais para dar apoio à segurança pública e garantir a paz na #Bahia.
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 17 abril 2014
A paralisação da Polícia Militar foi iniciada na noite da última terça-feira. Devido a greve, lojas e supermercados foram arrombados e saqueados. A paralisação também afetou a circulação de ônibus em Salvador.
Segundo um balanço divulgado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), 19 pessoas foram mortas na capital baiana e região metropolitana em 24 horas. O período em que as vítimas foram assassinadas coincide com o primeiro dia de paralisação de policiais militares na Bahia.
Tropas do Exército já se deslocam por Salvador
Foto: Elói Corrêa/Secom Bahia
A Justiça do Estado considerou a greve dos PMs inconstitucional e estipulou multa diária de R$ 50 mil. O governo afirmou que as reivindicações feitas pelos grevistas "ultrapassam o limite orçamentário do Estado". O reajuste das Condições Especiais de Trabalho (CET) é o principal ponto de divergência entre o governo e a categoria. Enquanto não se chega a um acordo, tropas do Exército reforçam a segurança nas ruas de Salvador.
Em 2012, o governador Jaques Wagner enfrentou outra greve da Polícia Militar. Na época, a paralisação durou 12 dias e foi marcada pela ocupação da Assembleia Legislativa pelos policiais, pelo registro de mais de 100 homicídios no período e por ondas de saques em todo Estado.