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Operários do Comperj entram em greve por tempo indeterminado

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O Dia

Principais reivindicações são melhores condições de trabalho e reajuste salarial de 15%

Rio - Operários que trabalham nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, entraram em greve ontem. De acordo com líderes do movimento, cerca de 20 mil trabalhadores, de total de 22 mil, estão de braços cruzados por tempo indeterminado.

As principais reivindicações são melhores condições de trabalho e reajuste de 15%. Segundo os funcionários, falta água para beber e tomar banho na obra, além de servirem comida estragada. Salários de alguns empregados estariam atrasados desde o Natal.

PROTESTO NA RJ-116

Em protesto, os manifestantes ocuparam, às 6h de ontem, parte da Rodovia RJ-116, em Venda das Pedras, em Itaboraí. Um carro foi queimado por manifestantes. O veículo seria de um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil e Pesada, Montagem e Manutenção (Sinticom). Os funcionários reclamam que a entidade não estaria defendendo os interesses da categoria.

Em nota, a Petrobras informou que acompanha as negociações entre a categoria e as empresas do consórcio do Comperj e espera um desfecho adequado entre as partes. Representantes do Sinticom e do Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Rio (Sindemon) não foram encontrados para comentar a greve e as acusações dos manifestantes.


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