Cirurgia corrige o umbigo e devolve a autoestima

O Dia

Rio - Onfaloplastia. O nome é estranho e pouco conhecido, mas representa uma boa notícia para pessoas que têm imperfeições na região do umbigo e sentem vergonha de expor a área no verão. Trata-se de uma cirurgia que corrige hérnia e cicatrizes no local e devolve o aspecto natural do local.

Nos últimos dois anos, a procura pelo procedimento cresceu 10%. As principais causas que levam pacientes a recorrer à onfaloplastia, segundo os médicos, são hérnia umbilical (congênita ou adquirida por obesidade e gravidez), cicatrização malfeitas após cirurgia por laparoscopia,(para remoção de vesícula, pedras nos rins ou laqueadura de trompas).

O cirurgião plástico Alderson Pacheco, da Clínica Michelângelo, de Curitiba, afirma que, nas cirurgias com fins clínicos e que afetam a região do umbigo, médicos tendem a fazer a sutura sem atenção aos efeitos estéticos das cicatrizes. “A técnica de onfaloplastia pode remover ainda as marcas com aparência de queloide”, disse.

Segundo ele, os casos de hérnia umbilical representam uma fatia bastante significativa das mulheres que procuram a onfaloplastia. O problema consiste em uma pequena ‘bolsa’ de gordura ao redor do umbigo.
O especialista lembra que os defeitos na região umbilical afetam a autoestima, principalmente das mulheres. “Elas não querem andar com peças mais curtas, mesmo no verão. Esse desconforto também acaba se refletindo nas relações íntimas”, comentou Pacheco.

A cirurgia dura de uma hora a uma hora e meia, e a recuperação exige ficar sem fazer esforço físico por três semanas. É esperada febre de 38 graus nos dias após o procedimento. A técnica é contraindicada a quem tem problemas de cicatrização. Fumantes precisam de atenção especial, antes e após a cirurgia.

Anestesia é a peridural

A onfaloplastia é feita com anestesia peridural nas costas. Para correção da hérnia, o cirurgião introduz uma pinça e puxa a gordura que está em excesso.

Já para correção da cicatriz indesejada, a pele com má aparência é removida. Em ambos os casos, a sutura final é feita por baixo da pele, evitando que a cicatrização dos pontos crie nova cicatriz aparente.