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Norma obriga indústria de alimentos a informar melhor

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O Dia

Embalagens terão que explicar detalhes sobre composição e valor nutricional

Rio - Os brasileiros terão mais informações sobre os alimentos industrializados que compram. Passou a valer este ano resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que exige que rótulos sejam detalhados. Existência de substâncias como ômega 3 e ao não-uso de sal terão que ser informados com clareza na embalagem.

A norma foi aprovada em 2012, mas só agora entrou em vigor. Segundo a Anvisa, o objetivo é ajudar o consumidor a escolher os alimentos sem engano. Foram estipuladas oito novas informações: não contém gorduras trans; fonte de ômega 3; alto conteúdo ômega 3; fonte de ômega 6; alto conteúdo de ômega 6; fonte ômega 9; alto conteúdo de ômega 9 e sem adição de sal.

Anvisa vai exigir que as embalagens sejam em letras em tamanho que possam ser lidas sem dificuldade

Anvisa vai exigir que as embalagens sejam em letras em tamanho que possam ser lidas sem dificuldade

Foto: iStockphoto

A nutricionista Paula Hauben avalia que essa mudança vai ajudar as pessoas a serem mais saudáveis. “Tira o foco das calorias e amplia a análise para outras substâncias que fazem bem e que as pessoas não reparam”, explica a especialista, acrescentando que a ingestão de gordura insaturada, como o ômega 3, ajuda na prevenção de doenças. Sobre os produtos sem sal, ela lembra que outras substâncias contém sódio, como conservantes e adoçantes. “O consumidor deve prestar atenção a isso”.

A classificação de ‘light’ só poderá ser usada se o produto tiver algum nutriente com valor reduzido, em pelo menos 25%, em relação à versão convencional. Além disso, informações como “menos 30% de açúcar”, por exemplo, deverão constar no rótulo. Antes, o termo era permitido tanto em alimentos com redução de algum nutriente quanto naqueles com baixo teor de algum nutriente, sem comparar com os produtos de referência.

Em relação os termos ‘fonte de proteína’ e ‘alto teor de proteína’, só poderão ser usados se as empresas comprovarem que as proteínas são de boa qualidade. Todas as informações deverão estar em letra legível. A Anvisa lembra que a norma não se aplica para bebidas alcoólicas. Já a fiscalização do cumprimento da resolução será feita pelas vigilâncias sanitárias estaduais e municipais. A multa prevista para desrespeito vai de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão.


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