O Dia
Após espionagem dos Estados Unidos, país tenta preservar dados sigilososBrasília - Após o escândalo de espionagem, e do monitoramento pelos EUA das comunicações da presidenta Dilma Rousseff, as autoridades brasileiras intensificam a criação de equipamentos e mecanismos, que evitem deixar o país vulnerável às invasões eletrônicas.
A construção do primeiro satélite geoestacionário brasileiro deve aumentar a segurança do tráfego de dados, inclusive da Petrobras, que passarão a ser criptografados. Presidente da Telebras, Caio Bonilha diz que um dos objetivos do satélite é proteger as redes por onde passam informações sensíveis do governo federal.
“Vamos trabalhar com algoritmos e criptografia próprios, desenvolvidos pelo governo, de modo que dados sensíveis que transitarão no nosso satélite vão ser praticamente invioláveis”, afirmou.
O projeto de construção do satélite tem custo estimado em R$ 1 bilhão.
Também a Agência Brasileira de Informações (Abin) desenvolve o CriptoGov e o cGov, sistemas que protegem, de forma criptografados, documentos sigilosos. Os novos equipamentos foram apresentados no Planalto em 14 de agosto a representantes de mais de 30 ministérios. O sistema é uma espécie de pen drive chamado de Plataforma Criptográfica Portátil (PCP), que pode ser conectado em porta USB, acompanhado de um aplicativo.